- E a Barbie, por onde anda? Barra ou Ipanema? rs
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Carro Addict
Quem passa pela Lagoa Rodrigo de Freitas [rj], na altura da Fonte da Saudade, não tem como não notar uma velha Rural estacionada no canteiro central, toda grafitada.
O veículo está no mesmo lugar há mais de um ano, é um ponto de grande engarrafamento na Zona Sul, e sabiamente estratégico. O carro que fez parte de um projeto de intervenção urbana em 2008, e acabou virando é uma espécie de carro outdoor fazendo uma comunicação sutil e de uma forma bem diferenciada.
A Addict é uma das marcas de roupas mais interessantes surgidas no RJ nos anos 2000.
É furto de uma nova geração na moda, que realmente tem pretinência com que produz. É muito diferente dos mtos 'surfiiii where's', ou dos fashions designers afetados que faturam por aí.
Veja algumas fotos:
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Basto Tigre - Anunciando
Segue um poema de um grande publicitário brasileiro:
Basto Tigre (1882 - 1957)
Entre muitas obras e funções, ele criou o slogan: "Se é Bayer é bom", simples perfeito e eterno!
Anunciando
Os anúncios hoje em dia
Dependem de fantasia,
De bom gosto e savoir-faire*
São feitos com graça e arte
E surgem por toda parte
Sob um pretexto qualquer
De tudo se faz reclame,
De um perfume ou salame,
De um artista ou chapéu;
Até os sinos badalando,
Estão também anunciando,
Fazem reclame do céu.
Quando a galinha põe ovo,
Cacareja pra que o povo,
Só queira ovo de galinha,
Da pata ninguém deseja
Pois a pata não cacareja
Põe seu ovo caladinha.
O anúncio quando bem feito
Criado com muito jeito,
Convence mãe, filho ou pai.
Se o anúncio disser com arte
Que vá a esta ou aquela parte,
Garanto que você vai!
* Saber fazer
(Basto Tigre,1935 – Retirado do livro: Incomodada ficava a sua avó pág 52 Lula Vieira.)
Basto Tigre (1882 - 1957)
Entre muitas obras e funções, ele criou o slogan: "Se é Bayer é bom", simples perfeito e eterno!
Anunciando
Os anúncios hoje em dia
Dependem de fantasia,
De bom gosto e savoir-faire*
São feitos com graça e arte
E surgem por toda parte
Sob um pretexto qualquer
De tudo se faz reclame,
De um perfume ou salame,
De um artista ou chapéu;
Até os sinos badalando,
Estão também anunciando,
Fazem reclame do céu.
Quando a galinha põe ovo,
Cacareja pra que o povo,
Só queira ovo de galinha,
Da pata ninguém deseja
Pois a pata não cacareja
Põe seu ovo caladinha.
O anúncio quando bem feito
Criado com muito jeito,
Convence mãe, filho ou pai.
Se o anúncio disser com arte
Que vá a esta ou aquela parte,
Garanto que você vai!
* Saber fazer
(Basto Tigre,1935 – Retirado do livro: Incomodada ficava a sua avó pág 52 Lula Vieira.)
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Xepa - Xepa!!! :: Logomarca por R$ 145,00
Para quem acha que já viu de tudo neste mercado de propaganda!
Mesmo nas duas maiores cidades, RJ e SP, vemos tanto lixo na rua, letreiros ruins, folhetos péssimos, cardápios lotados de erros de português... São milhares de empresas que não investem absolutamente nada na sua imagem...
- Chego por instantes a acreditar que logomarca por R$ 145, é a alfabetização do míope empresariado brasileiro!
Veja o site abaixo:
Achei em um anúncio do Google aqui mesmo no meu blog!
O que impressiona não é só o valor por uma logomarca por R$ 145, mas o carater self-service do site, sem reuniões, escritórios chics, sem bla-bla-bla...
Veja algumas logos feita por eles:
Gostando ou não da qualidade, o fato é que na gigantesca maioria das cidades não existem agências de propaganda!
Mesmo nas duas maiores cidades, RJ e SP, vemos tanto lixo na rua, letreiros ruins, folhetos péssimos, cardápios lotados de erros de português... São milhares de empresas que não investem absolutamente nada na sua imagem...
- Chego por instantes a acreditar que logomarca por R$ 145, é a alfabetização do míope empresariado brasileiro!
Beijos e abraços!
Bruno Badia
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
J.D. Salinger (1919 - 2010)
Não poderia deixar de fazer um post sobre o escritor do meu livro favorito, falecido na semana passado.
Li o "Apanhador no Campo de Centeio" quando tinha uns 12/13 anos, quem me emprestou foi um grande amigo André Penteado em um recreio no Col. São Marcelo. Ele me deu o livro e falou
- Cara, você tem que ler esse livro! Mas, cuidado que ele mexe muito com a nossa cabeça. Esse é o livro que o assasino do John Lenon estava lendo quando acabou com a vida do lider dos Beatles..."
O André é uma figura, dificil dizer que era (ou é) mais maluco, eu ou ele.
Ao mesmo tempo que passavamos alguns recreios fazendo guerra de cuspe, ou indo até a favela da Rochinha pela mata, ele lia livros sobre vida no interior do planeta, falavamos de física e bombas antes de passar da 3a série primária! rs
Levei o livro para casa na mochila, junto com um bando de cadernos cheios de garranchos (hj só uso times new roman), provas com notas vermelhas e outros livros chatos de escola: Dom Casmurro, A Moreninha; Memórias Póstumas de Brás Cuba etc...
Quando abri o "Apanhador", não consegui mais largar, li o livro em poucas horas, e reli em algumas semanas pensando sobre a vida. E até hoje releio de tempos em tempos. O livro realmente mexe com você, não foi atoa que foi censurado nos EUAS na decada de 60. Eu não matei ninguem, é... talvez mais aulas!
Neste post não vou fazer uma resenha do livro, já existem várias, e nenhuma substitui a leitura na hora certa. Isso mesmo, esse é um livro que tem uma hora certa para ser lido. Antes de ser corrompido pela vida adulta! Antes de arrumar o primeiro emprego, antes de passar na prova de recuperação de matemática...
O personagem Holden Caulfield pode parecer uma pessoa imatura, estranha, selvagem, incapaz de se adaptar com as falsidades do dia a dia, mas ele passa uma mensagem muito maior. Cada um encontra a sua interpretação e sentido, e pq não dizer tb sentido para a vida!
Após o enorme sucesso do livro nos EUA, o autor J.D. Salinger aos poucos foi se isolando da humanidade em seu rancho em New Hampshire. Não falava com a impresa, não publicava mais os seus contos na Revista New Yorker, se fechou para o mundo sem dar explicações. Pouco se sabe da sua vida depois de 1965 até a sua morte na semana passada com 91 anos.
Eu e o André continuamos mto amigos, mas afastado em distância. Quando tinhamos uns 14 anos ele se mudou para São Paulo, mas mantemos o contato. No início eram cartas, hj e-mails. De tempos em tempos bebemos um chopp!
Mas aos poucos fomos sendo corrompidos pela a vida - trabalho, $, casamento, religião e outros alucinogicos da rotina.
Hj o cara que estudou mecatronica, e geografia na unicamp, está em trabalhando em um návio consertando caça níqueis (roubando velhinhas) e pegando as gringas dos 4 cantos do mundo! Aproveitando a vida!
Ele ainda sabe para aonde a bussola aponta, para onde o vento vai!
The Cather in the ocean! ahaha
É isso! Feliz aniversário André (05/02)!
Acabou que o post ficou para os dois o Salinger e vc.
Abraços!
Salinger
1988 - Colégio São Marcelo - no chão da esq p/ direita (Eu; André)
2009
Li o "Apanhador no Campo de Centeio" quando tinha uns 12/13 anos, quem me emprestou foi um grande amigo André Penteado em um recreio no Col. São Marcelo. Ele me deu o livro e falou
- Cara, você tem que ler esse livro! Mas, cuidado que ele mexe muito com a nossa cabeça. Esse é o livro que o assasino do John Lenon estava lendo quando acabou com a vida do lider dos Beatles..."
O André é uma figura, dificil dizer que era (ou é) mais maluco, eu ou ele.
Ao mesmo tempo que passavamos alguns recreios fazendo guerra de cuspe, ou indo até a favela da Rochinha pela mata, ele lia livros sobre vida no interior do planeta, falavamos de física e bombas antes de passar da 3a série primária! rs
Levei o livro para casa na mochila, junto com um bando de cadernos cheios de garranchos (hj só uso times new roman), provas com notas vermelhas e outros livros chatos de escola: Dom Casmurro, A Moreninha; Memórias Póstumas de Brás Cuba etc...
Quando abri o "Apanhador", não consegui mais largar, li o livro em poucas horas, e reli em algumas semanas pensando sobre a vida. E até hoje releio de tempos em tempos. O livro realmente mexe com você, não foi atoa que foi censurado nos EUAS na decada de 60. Eu não matei ninguem, é... talvez mais aulas!
Neste post não vou fazer uma resenha do livro, já existem várias, e nenhuma substitui a leitura na hora certa. Isso mesmo, esse é um livro que tem uma hora certa para ser lido. Antes de ser corrompido pela vida adulta! Antes de arrumar o primeiro emprego, antes de passar na prova de recuperação de matemática...
O personagem Holden Caulfield pode parecer uma pessoa imatura, estranha, selvagem, incapaz de se adaptar com as falsidades do dia a dia, mas ele passa uma mensagem muito maior. Cada um encontra a sua interpretação e sentido, e pq não dizer tb sentido para a vida!
Após o enorme sucesso do livro nos EUA, o autor J.D. Salinger aos poucos foi se isolando da humanidade em seu rancho em New Hampshire. Não falava com a impresa, não publicava mais os seus contos na Revista New Yorker, se fechou para o mundo sem dar explicações. Pouco se sabe da sua vida depois de 1965 até a sua morte na semana passada com 91 anos.
Eu e o André continuamos mto amigos, mas afastado em distância. Quando tinhamos uns 14 anos ele se mudou para São Paulo, mas mantemos o contato. No início eram cartas, hj e-mails. De tempos em tempos bebemos um chopp!
Mas aos poucos fomos sendo corrompidos pela a vida - trabalho, $, casamento, religião e outros alucinogicos da rotina.
Hj o cara que estudou mecatronica, e geografia na unicamp, está em trabalhando em um návio consertando caça níqueis (roubando velhinhas) e pegando as gringas dos 4 cantos do mundo! Aproveitando a vida!
Ele ainda sabe para aonde a bussola aponta, para onde o vento vai!
The Cather in the ocean! ahaha
É isso! Feliz aniversário André (05/02)!
Acabou que o post ficou para os dois o Salinger e vc.
Abraços!
Salinger
1988 - Colégio São Marcelo - no chão da esq p/ direita (Eu; André)
2009
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